17 março 2010

Ainda sobre ser uma cabra das montanhas


Hoje através de picardias disseram-me que falam coisas más de mim nas costas. E isso deixou-me com um sentimento de indiferença que me surpreendeu. Se sou cabra? sou. Se fui puta? fui. Se já falei mal de alguém nas costas? claro que sim, quem não falou? Se o fiz de propósito? Algumas vezes sim, outras não. Já fiz coisas muito más na minha vida de que me arrependo, ainda hoje em dia faço. Chama-se a isso aprender com os erros. Se os repetimos então é porque temos um forte índice de estupidez natural e o meu às vezes roça o elevado . Se me importo que falem mal de mim nas minhas costas? Hell yeah! não sou de ferro porra, mas cada vez mais estou a encarar isso como algo que depois não me aquece nem me arrefece. O ser humano é assim, às vezes bom às vezes mau. Para quem eu gosto eu estou lá no matter what, mesmo que o sentimento às vezes não seja recíproco. O pior é quando nos desiludimos. Os sentimentos mudam, as acções geram mal entendidos e acabamos por desligar. Eu pelo menos tenho feito assim chego a um ponto em que já não quero saber. Se estou sozinha? tenho passado muito tempo sozinha sim mas e então? Indo buscar um fantástico cliché "Antes só que mal acompanhada" As pessoas que me são mesmo importantes estão todas à minha volta (mesmo que ausentes fisicamente) e isso é a única coisa que interessa. As outras? Bem que podem ir procurar o fim do arco-íris pra ver se me importo.

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