26 abril 2011

Deixo a apatia tomar conta de mim, um dia, depois mais outro. Acordo e pergunto porque não consegui dormir mais apesar de ter passado meio dia adormecida. Desço da cama para ir buscar os bens essenciais de sobrevivência mas volto sempre. É o meu refúgio. A cama e um computador. Nem o sol lá fora muitas vezes me demove. Agarrada ao passado, a memórias que não voltam fico aqui, sozinha, mais um dia. Não sou nada nem ninguém, não faço a diferença nem falta. Sou só eu e os meus pensamentos, as minhas memórias e o vazio.

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