11 janeiro 2010

O que era já não é

2009 foi, tal como previsto, um ano péssimo. Arrisco-me mesmo a dizer que foi o pior da minha vida até à data. Cada mês que passava acontecia uma coisa nova e a tendência era para que fosse pior que a anterior logo o meu maior desejo era que o ano acabasse. Acabou da pior maneira. Depois de um ano péssimo, em que nos deitaram abaixo por todos os lados, a única coisa que queremos descobrir é isso, que alguém por quem tinhamos uma grande estima nos odeia. Com esta notícia cheguei apenas a uma constactação: que me ando a especializar em afastar todas as pessoas que mais gostam de mim. Que me aproximo das erradas e quando descubro já é tarde demais e lá vem mais uma desilusão. Mas para mim é dificil... não tenho um radar que me avisa se aquela pessoa me vai magoar e muito menos sei prever o futuro para saber que vou magoar aquela outra. Muitas vezes o meu erro, não é erro. Pura e simplesmente deixo de gostar. Há algo que esfria, que vai morrendo com a rotina e falta de cuidado e quando dou por mim estou a ser punida por algo que não consegui evitar. O amor virou ódio (sempre se disse que a linha que separava estes dois sentimentos era relativamente ténue) e eu por mais que tente, por mais que me esforce (e oh como me esforcei em certas situações!) não consigo fazer mais nada. Estou cansada é só...

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